A gente se acostuma, mas não devia

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação do mar. À lenta morte dos rios.

(Marina Colassanti)

Grafite sobre papel
Dimensões variadas
2018



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